Elza te conta No6

Número 6, abril de 2021.

Elza dá as boas-vindas a todos e todas as ingressantes e deseja um bom semestre, baseado na solidariedade e respeito mútuo.

A 37ª edição da Olimpíada de Matemática da Unicamp (OMU) está com inscrições abertas até dia 9 de abril. A prova será totalmente online, realizada em grupos de três estudantes, e está organizada em dois níveis, contemplando escolas públicas e privadas: nível Alfa, para Ensino Fundamental, dos 8º e 9º anos, e Beta, para Ensino Médio. De acordo com o artigo “Meninas Olímpicas: estimulando o protagonismo feminino nas ciências e tecnologia”, publicado na revista Cadernos de Gênero e Tecnologia, apenas 10% dos premiados nas principais olimpíadas científicas do Brasil até o ano de 2018 eram meninas, e esse percentual vem diminuindo a cada ano.

E porque ambientes acadêmicos têm suas semelhanças, trazemos o podcast “A saga de Carlota”, criado pela UFGRS e financiado pelo Instituto Serrapilheira, baseado na peça “A ciência como ela é”, de Carolina Brito e Márcia Barbosa, que discute a questão de gênero nas ciências exatas.

Quer contribuir com alguma matéria ou informação? Escreva para imeelza@unicamp.br.

Boa leitura, boa saúde e continuem se cuidando,
Elza.

“Só quem sente na pele, só quem tem medo de andar na rua, só quem sabe a dor do racismo, da transfobia e da violência, é que tem a ousadia e a coragem de gritar por essas vozes, gritar por essas pautas.”
Erika Hilton


A Saga de Carlota

A Saga de Carlota, podcast lançado em março deste ano por docentes da UFRGS, teve origem na peça teatral A ciência como ela, criada por Carolina Brito e Márcia Barbosa, com o objetivo de discutir os dados sobre o tema “Mulheres na Ciência”. Usando uma linguagem lúdica, permite que o tema, fundamentado em diversas pesquisas, seja discutido não apenas no ambiente acadêmico, mas também em bares e ambientes descontraídos.

A partir de “A Saga de Carlota”, pretendemos contribuir para uma transformação na percepção dos ouvintes sobre a necessidade de uma maior diversidade na ciência e elevar o debate sobre machismo, diversidade, assédios sexual e moral a temas científicos que devem ser tratados com base em evidências e com método.

Curta o teaser. Elza está acompanhando a série e torcendo por Carlota, Beatriz, Débora, Olivia, Laís, Ana, Camila, Daniele, Luana, …


Com dificuldades em álgebra linear?

Conheça o canal MathGurl, criado pela aluna de Licenciatura em Matemática da Universidade do Porto, Inés Guimarães.


Você sabia que …

… há menos de 200 anos, teve uma lei proibindo as mulheres de aprender matemática? Veja aqui.


Marque na agenda

Na segunda-feira, 5 de abril, às 10h, haverá a sessão de lançamento da Mostra Funciona Cultura 2021, com as palestras “Elas na live – Covid19” e “Machismo tem cura? Masculinidades frágeis em tempos reg(p)ressivos”. Organizada pela Diretoria de Cultura da Unicamp, em parceria com o GGBS e com a Educorp, a mostra será transmitida ao vivo no canal Dcult no Youtube.

Na sexta-feira, 9 de abril, às 10h30, ocorrerá o evento “Mulher e Academia – Questões e estratégias de sobrevivência em diferentes culturas“, organizado pela PRG através do Espaço de Apoio ao Ensino e Aprendizagem. O acesso será mediante o link de transmissão enviado para o email dos participantes, que devem se inscrever através deste formulário. O encontro será mediado pela professora Eliana Amaral, da Unicamp, e contará com as seguintes participações: Saran Stewart, da Universidade de Connecticut (EUA); Ayesha Mian, da Universidade de Aga Khan (Paquistão); e Naziema Jappie, da Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul). Clique aqui para mais informações.

Até 18 de abril, acontece o Inffinito Film Festival – 2º Festival Mulheres+ do Audiovisual. São mais de 50 diretoras brasileiras que, nos últimos 5 anos, realizaram filmes em ficção, documentário e animação que tratam de uma variedade de temas que representam todas nós. Dentre os filmes, “Limiar“, com roteiro e direção de Coraci Ruiz, é um documentário autobiográfico realizado por uma mãe que registra a transição de gênero de seu filho adolescente, acompanhando os conflitos, certezas e incertezas que o perpassam numa busca profunda por sua identidade. O Festival dá continuidade ao sucesso conquistado na sua 1a edição em 2020 e oferece uma programação completamente gratuita.